"Fractais são formas igualmente complexas no detalhe e na forma global."
Os fractais foram descobertos pelo matemático polaco-franco-americano Benoit Mandelbrot (1924-2010), entre 1960 e 1970. Um fractal é uma abreviação para dimensão fraccionária, e é um padrão que parece essencialmente o mesmo a qualquer escala. É impossível determinar a ampliação simplesmente olhando para o objecto, pois se olharmos mais de perto para uma pequena parte do padrão, ele parece indistinguível daquilo que era a uma escala maior. Vemos fractais quase todos os dias, pois estes encontram-se na Natureza: nos ramos das árvores, nos acidentes de uma linha costeira, nas folhas de um feno ou na cristalina simetria hexagonal de um floco de neve.
Floco de neve |
Mount's Bay, na Inglaterra. |
O famoso conjunto de Mandelbrot. Os eixos horizontal e vertical representam a parte real e a parte imaginária dos números complexos. Trata-se de um figura matemática extremamente complexa, embora facilmente reprodutível num vulgar computador pessoal. |
As dimensões fraccionárias surgem porque o seu comprimento, ou dimensão, depende da escala à qual é observada. Tomemos de exemplo o intestino delgado humano. Este é logo à "primeira vista" um orgão longo (6m), mas é a formologia do seu interior que permite o processamento final da digestão e a absorção dos nutrientes. A superfície intestinal é formada por inúmeras irregularidades: pregas circulares, vilosidades e microvilosidades, que aumentam a àrea cerca de 400x a 600x. Assim sendo, o comprimento absoluto depende da esclada de medição. Se contássemos com as microvilosidades, o intestino teria quilómetros de comprimento!
Interior do intestino delgado |
Benoit Mandelbrot |
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090423161349AAME98p
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm43/fractais.htm
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