Imagem da capa de Playboy reduzida |
Na publicação científica Nature Nanotechnology, os cientistas explicam que o método usado para imprimir a foto pode produzir imagens coloridas de até 10 mil pontos por cada 2,5 centímetros, 10 vezes mais que uma impressora ‘normal’.
Em vez de usarem tintas normais e a impressão convencional, os investigadores produziram as cores com nanopartículas de prata e ouro ‘incrustadas’ numa superfície de silicone. Segundo dizem, o método pode ser usado para imprimir marcas d'água ou mensagens secretas para fins de segurança.
“A nossa estratégia de mapeamento de cores produz imagens
que têm, ao mesmo tempo, mudanças bruscas de cor e tênues variações de tom,
suporta um grande volume de impressões coloridas e pode ser útil para criar
micro-imagens para segurança”- referem
os cientistas do estudo
Antes de ser banhada em metal, a imagem foi ‘desenhada’ em silicone. O aparelho, que costuma ser usado para a fabricação de circuitos integrados em escala nanométrica, forma a figura com pequenos pontos de tamanhos diversos. Em seguida, o pedaço de silicone foi banhado numa camada de metal. O depósito do metal dentro dos pontos criou ‘nanodiscos’ metálicos dentro da figura.
A luz reflecte em cada um dos nanodiscos numa frequência distinta, criando diferentes cores. Por causa do tamanho e da necessidade da luz, a imagem colorida só consegue ser vista ao microscópio.
Bibliografia: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55227&op=all
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