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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O "som" fantasmagórico dos anéis de Saturno

A agência espacial norte-americana (NASA) captou o som dos anéis de Saturno, cujos mistérios só agora começam a revelar-se. O som que pode ouvir no clipe abaixo, gravado pela sonda Cassini em 2007, é o som de emissões de rádio provenientes de Saturno, como explica Don Gurnett, da Universidade do Iowa.
“O som foi consideravelmente acelerado”, adianta Gurnett, explicitando que um registo de cinco dias é aqui reproduzido em 15 segundos. O resultado é misterioso e quase fantasmagórico. O período de "batimentos" que se consegue ouvir corresponde à rotação de Saturno, ou seja, dá-nos a duração de um dia no sexto planeta a contar do Sol.










http://www.querosaber.com.pt/espaco/ouca-o-impressionante-som-dos-aneis-de-saturno

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Endeavour faz as sua última viagem preso a um Boing 747


 



 
 O vaivém norte-americano Endeavour iniciou nesta quarta-feira sua última viagem preso a um Boeing 747 que partiu da Flórida (sudeste) com destino à Califórnia (oeste), onde será exposto no museu California Science Centre.

 

 
 
 
Space shuttle Endeavour and the Shuttle Carrier Aircraft fly over Houston stadiums.




O Space Shuttle da NASA começou a bater recordes com seu primeiro lançamento em 12 de abril de 1981 e continuou a alcançar marcas elevadas de desempenho e resistência durante de 30 anos de missões. Começando com o Columbia e continuando com o Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour, a nave espacial levou pessoas para órbita diversas vezes, lançou, reparou e recuperou satélites, conduziu à realização uma pesquisa com diversos contributos para a ciência e tecnologia e construiu a maior estrutura humana no espaço, a Estação Espacial Internacional. A última missão da nave espacial, STS-135, terminou em 21 de julho de 2011 quando o Atlantis  chegou ao porto de origem, o NASA's Kennedy Space Center , na Flórida.
Como primeira nave espacial reutilizável da humanidade, o vaivém espacial aumentou os limites da descoberta sempre para mais longe, exigindo não apenas tecnologias avançadas, mas também o esforço enorme de várias equipas de cientistas e engenheiros. Milhares de funcionários públicos e contratados em todo centros da NASA e em todo os Estados Unidos da América têm demonstrado um firme compromisso com o sucesso da missão e do objetivo maior de exploração do espaço.



domingo, 16 de setembro de 2012

Pi


Toda gente o conhece, mas nem todos sabem o que ele significa.





O número pi (representado habitualmente pela letra grega p ) é o irracional mais famoso da história, com o qual se representa a razão constante entre o perímetro de qualquer circunferência e o seu diâmetro . Se pensarmos que ao dar a volta à Lua seguindo um dos seus círculos máximos, percorremos aproximadamente 10920 Km e se dividirmos este valor pelo diâmetro da Lua que é 3476 Km iremos verificar que esta razão é de 3,14154200…, este número é-nos familiar, é aproximadamente 3,14.
Na realidade, como número irracional, pi é expresso por uma dizima infinita não periódica, que nos dias de hoje com a ajuda dos computadores já é possivel determinar com centenas de milhões de casa decimais.


Bibliografia: http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm17/pi.htm

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Blog de Carlos Fiolhais

Neste vídeo, o físico Carlos Fiolhais, cientista que eu muito admiro, fala sobre o seu blog (escrito em conjunto com outros cientistas), De Rerum Natura.

Como a ciência mudou o nosso mundo...


O Saturno V

See Explanation.  Clicking on the picture will download 
 the highest resolution version available.O Saturno V era o maior foguete jamais construído pelo homem. Qualquer coisa que fosse usada na construção deste enorme veículo era gigantesca. O edifício onde se fazia a sua montagem tinha a altura de 36 andares. O veículo especial que o transportava à plataforma de lançamento era o maior meio de transporte terrestre jamais construído e deslocava-se à velocidade 28 000 km/h. A torre era tão alta como um arranha-céus de 45 andares e os três andares do foguete ultrapassavam, com a nave Apollo, os 110m. Cheio de combustível, este foguete pesava cerca de 2,8 milhões de quilogramas, o peso de cerca de 400 elefantes.
A construção do Saturno tinha começado em 1961 com modelos mais pequenos, como o Saturno 1 e 1b. Com estes foguetes, o módulo de comando da Apollo foi testado diversas vezes em órbita circunterreste,mas estas primeiras versões eram incapazes de chegar à Lua. O primeiro teste, em terra, do Saturno V serviu para testar a sua extraordinária potência: podia transportar 129 ton em órbita baixa e, facilmente, 45,5 ton até à Lua. Para estabelecer um comparação podemos recordar o Space Shuttle, uma das maiores e mais pesadas aeronaves  das astronáutica actual, transporta apenas 30 ton em órbita baixa. Das sondas Luna, nem vale a pena falar. O baptismo oficial do Saturno V ocorreu com uma das missões mais memoráveis da história do espaço: a Appolo 8. Com esta missão os astronautas Borman, Lovell e Anders deixaram pela primeira vez a Terra para se dirigirem à Lua e entrarem em órbita à sua volta. Não estava prevista a descida, mas o primeiro voo de três homens para longe da Terra emocionou (talvez quanto como a Appolo 11) o planeta inteiro. Impelido pelos potentes motores do Saturno V, o módulo de comando da Appolo 8 chegou à Lua com sucesso, e de lá viu surgir, sobre horizonte lunar, desolado e esburacaso de crateras, o disco azul e branco da Terra: um momento sem igual.

O projeto deste arquétipo da engenharia aerospacial do séc.XX foi comandado por Wernher von Braun and Arthur Rudolph.









Bibliografia:  "A conquista do Espaço", Enciclopédia Pedagógica Universal, 6ºVolume, Matosinhos, QUIDNOVI ,2002;
http://www.nasa.gov/home/index.html

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Como criar um sabre de luz da saga Star Wars

Quase toda a gente conhece os icónicos sabres de luz, da saga Star Wars. Capazes de cortar tudo, estas armas futuristas pareceram impossíveis de criar, até agora. Neste vídeo, a ciência entra no espetacular mundo da ficção cíentifica!



 O Dr. Michio Kaku utilizou a mais moderna ciência e tecnologia existente para mostrar como podemos construir a arma do filme mais popular de sempre. Examinou o incrível poder do laser e mostrou como aproveitar o poder dos relâmpagos. Numa visita à Universidade de Harvard, o Dr. Ron Walsworth mostrou que a interrupção de luz não não está tão longe da realidade. No MIT, o professor Brian Wardle explica como a nanotecnologia pode um dia ser usada para gerar energia suficiente para abastecer um sabre de luz. Um vídeo que todos os fãs de Star Wars devem ver...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

"Name that Asteroid!"





A NASA abriu um concurso a nível internacional para estudantes com o intuito de escolherem um nome para o asteróide chamado provisoriamente de (101955) 1999 RQ36, descoberto há 13 anos. Os participantes são alunos menores de 18 anos do mundo todo.O vencedor será escolhido por um comité da União Astronómica Internacional. Para mais informações, veja o vídeo...

 
 
 
Se pretende participar, clique no link: http://planetary.org/get-involved/contests/osirisrex/

Teoria do Caos - Efeito Borboleta



"O bater de asas de uma borboleta na Amazónia pode provocar uma tempestade em Nova Iorque no mês seguinte" - Edward Lorenz



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Visita guiada a um buraco negro

Quando o núcleo de uma estrela é verdadeiramente maciço, o seu colapso não pára numa estrela de neutrões. Os neutrões por sua vez são quebrados nos quarks qie os compões e o núcleo torna-se tão denso que a sua gravidade fará com que nem sequer a luz escape. O resultado é um buraco negro. Isolados do Universo, os buracos negros estão entre os objetos mais estranhos que a ciência conhece. A sua gravidade afeta o espaço à sua volta mas são muito difíceis de detectar. Contudo, quando estrelas distantes parecem deslocar-se de maneira estranha, isto pode ser explicado por um buraco negro próximo que as puxa.


Um buraco negro forma uma espécie de "funil" gravitacional no espaço. Qualquer coisa que  atinga o "horizonte de eventos" - onde a velocidade de escape,  a velocidade necessária para escapar à sua gravidade, ultrapassa a da luz - está condenada a não regressar. Por isso, evite os buracos negros (muito provavalmente nunca irá encontrar nenhum, pois se houvesse um buraco negro próximo do nosso Sistema Solar, de certeza que não estava a ler isto. No entato, segundo o físico John Wheeler, se alguém juntasse toda a àgua pesada de todos os oceanos do mundo, podia construir uma bomba de hidrogénio capaz de comprimir a matéria de tal modo que seria criado um buraco negro).

Visitar um buraco negro...
Segundo a teoria da relatividade, cada observador tem a sua própria medida do tempo. O tempo para alguém numa estrela será diferente do tempo para alguém à distância, devido ao campo graviticional da estrela. O tempo é relativo, por isso podemos encará-lo como algo pessoal. Um relógio num avião conta o tempo mais devagar do que outro igual na superfície terrestre. No entanto é uma diferença mínima e para a pessoa que vai no avião, o relógio conta o tempo normalmente e um segundo, é um segundo (para a pessoa que vai no avião).
Isto tudo para para compreenderem a seguinte situação: um astronauta corajoso decide, em prol da ciência, entrar num buraco negro para ver o que acontece. Esse astronauta leva um grande relógio que pode ser visto a grande distância.  O leitor vai  observar o que lhe vai acontecer. Para isso precisa de ter um potentíssimo telescópio e estar a alguns milhares de milhares de milhões de quilómetros do buraco negro. Tudo pronto? Então vamos começar a experiência:

1. Diga ao astronauta para segurar no relógio



 2. Mande-o andar em direção ao horizonte de acontecimentos do buraco negro.

À medida que o astronauta se aproxima mais, verá o relógio abrandar cada vez mais, e quando ele atinge o horizonte de acontecimentos, o relógio parará. Isto sucede porque para um observador (neste caso o leitor) o buraco negro abranda o tempo. No entanto, o astronauta pensará que o relógio ainda está a funcionar perfeitamente.

 3. Diga adeus para sempre ao astronauta.


Neste momento o astronauta está a ser sugado para o centro. Cada àtomo do seu corpo está a ser estirado até um comprimento infinito e ficará infinitesimamente fino ao passar através de uma singularidade espacial. O que acontece  depois disso é conjectura de qualquer pessoa, mas algumas pensam que possa emergir num universo paralelo. O  problema é que, provavalmente, ele não iria lá chegar vivo.
 4. Dê a "má notícia" à mãe do astronauta.





Sagittarius A*. Image credit: ChandraClaro que esta experiência é completamente imaginária. Mesmo que encontrássemos um buraco negro, ele estaria tão longe que demoraríamos provavelmente milhares de anos até lá chegar, mesmo que viajássemos à velocidade da luz. Como não podemos viajar à velocidade da luz, nem temos sequer tecnologia para atingir uma velocidade próxima da luz, penso que ninguém irá morrer num buraco negro nos próximos anos. Para além disso, nunca conseguíriamos observar o fenómeno (neste caso, a morte do astronauta). Contudo, se pretende observar um buraco negro, um bom sítio para começar a procurar será no centro da nossa galáxia, onde os cientistas acreditam que se encontra um buraco negro, responsável pela fonte de rádio compacta chamada Sagitarius A (Sgr A).


Bibliografia: Breve História do Tempo, Stephen Hwaking
Uma Galáxia Marada, Kjartan Poskitt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sagittarius_A

domingo, 2 de setembro de 2012

Comprovado: Físicos de partículas são os piores biólogos

A primeira banda desenhada do Cientista Português. Parece que os métodos que os ex-físicos de partículas usam em experiências de Biologia não são muito eficazes...

Anatomia de Leonardo da Vinci

Desenhos anatómicos de Leonardo da Vinci. Um vídeo muito interessante e que mostra a parte do legado de Leonardo que contribui para a medicina moderna. O curador sênior do Clayton Martin mostra-nos três dos mais intrigantes estudos anatômicos feitos por uma das mentes mais brilhantes de sempre.
Os desenhos neste vídeo fizeram parte de uma exposição na Galeria da Rainha no Palácio de Buckingham de 4 de Maio a 7 de outubro de 2012.